
- Fevereiro 14, 2025
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O movimento é uma linguagem ancestral, capaz de expressar dores, alegrias e desejos que a fala não consegue traduzir. Desde os rituais primitivos até os palcos contemporâneos, a dança sempre foi uma forma de comunicação visceral entre o ser humano e o mundo.
Dançamos para celebrar, para lamentar, para contar histórias. O flamenco vibra em sua paixão intensa, o balé flutua em sua delicadeza, o samba pulsa no ritmo da vida. Cada cultura carrega sua própria maneira de transformar o corpo em arte, e mesmo quem não dança profissionalmente sente essa energia no simples ato de movimentar-se ao som da música.
Dançar é libertar-se das amarras do cotidiano, é deixar que o corpo tome a frente e expresse aquilo que muitas vezes escondemos. No palco ou na sala de casa, no compasso marcado ou no improviso absoluto, o movimento nos conecta com algo primitivo e essencial.
Que nunca percamos essa conexão com o corpo e seu poder de expressão. Pois dançar é mais do que um ato artístico—é um ato de existência.
Selecionado para representar o Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional no Oscar 2025, o longa utiliza uma narrativa baseada em relatos autobiográficos para reconstruir a história de Eunice Paiva, figura central na resistência durante a ditadura militar. A produção se insere em uma estratégia de valorização da memória histórica e da cultura nacional.
Ainda Estou Aqui é um projeto cinematográfico brasileiro lançado em 2024, dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Fernanda Montenegro. A obra foi concebida com rigor técnico, integrando aspectos históricos e artísticos para oferecer uma experiência audiovisual que registra momentos cruciais da história brasileira. O projeto se destaca pela fidelidade na recriação de cenários dos anos 1970, utilizando locações reais no Rio de Janeiro e práticas de produção que garantem um alto grau de autenticidade e realismo, fundamentais para a preservação da memória cultural.
A democratização do acesso à obra foi um dos pilares do projeto. Foram implementadas medidas de acessibilidade que possibilitaram a participação de todos os públicos, com adaptações que asseguram a acessibilidade física, visual, auditiva e para pessoas com deficiência intelectual, ampliando o alcance do filme e promovendo a inclusão social no ambiente cultural.
A equipe responsável pela realização de Ainda Estou Aqui contou com profissionais de alta competência em diversas áreas, como direção de fotografia, montagem, design de produção e direção de arte. A integração desses especialistas, com vasta experiência no mercado cinematográfico nacional, foi determinante para o sucesso técnico e estético do produto, elevando os padrões de produção do cinema brasileiro.
Em termos quantitativos, o impacto do projeto na economia criativa e no setor cultural é expressivo. Dados preliminares indicam que o filme alcançou mais de 5 milhões de espectadores e arrecadou cifras superiores a 127 milhões de reais nas bilheterias nacionais, estabelecendo novos parâmetros para produções brasileiras no pós-pandemia. Tais resultados refletem não apenas a alta adesão do público, mas também a capacidade do projeto em fortalecer a cadeia produtiva do setor audiovisual e estimular a geração de empregos qualificados, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico em regiões metropolitanas com alta densidade populacional, como São Paulo e Rio de Janeiro.
A iniciativa Ainda Estou Aqui representa uma adição valiosa ao patrimônio cultural nacional, consolidando-se como um marco na história do cinema brasileiro e um exemplo de como projetos artísticos podem gerar impactos positivos na sociedade e na economia criativa. A excelência técnica e o profissionalismo da equipe demonstram o potencial transformador da arte quando aliado a estratégias de inclusão e valorização da memória histórica.
A redação