A exposição Jovem Guarda 60 anos, realizada no Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo, apresenta um panorama detalhado sobre o impacto do movimento musical na sociedade brasileira. Com abertura prevista para 27 de fevereiro, o projeto resgata a memória da Jovem Guarda e sua contribuição para a indústria cultural, a economia criativa e a identidade nacional.
O evento é estruturado em sete espaços expositivos que reúnem um acervo significativo de álbuns, pôsteres, fotografias, capas de revistas e itens pessoais dos artistas que marcaram a época. A mostra também inclui registros audiovisuais históricos, como entrevistas e apresentações icônicas, contextualizando a influência da Jovem Guarda na formação da música pop no Brasil.
A realização do projeto reforça a importância do setor cultural no desenvolvimento econômico do país. De acordo com dados do IBGE, a economia criativa representa aproximadamente 2,64% do PIB nacional, empregando mais de 7,5 milhões de pessoas. Exposições como essa impulsionam o turismo cultural e geram oportunidades de trabalho, desde a produção do evento até a comercialização de produtos relacionados. Além disso, eventos dessa magnitude contribuem para a preservação da memória coletiva, um aspecto essencial para a educação e fortalecimento da identidade cultural.
O projeto foi desenvolvido por uma equipe técnica especializada, composta por historiadores, curadores, pesquisadores e profissionais do audiovisual. A curadoria priorizou a autenticidade dos materiais expostos e a narrativa cronológica do movimento, garantindo uma experiência imersiva e informativa. Além disso, medidas de acessibilidade foram implementadas para garantir que todos os públicos possam explorar a exposição, incluindo adaptações para acessibilidade física, visual, auditiva e para pessoas com deficiência intelectual.
A mostra se insere em um cenário de crescente valorização da cultura como ferramenta de inclusão e transformação social. Segundo o levantamento da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), o setor cultural cresceu 69% em uma década, destacando-se como um vetor estratégico para o desenvolvimento sustentável. Projetos como Jovem Guarda 60 anos fortalecem esse movimento, fomentando o consumo cultural e a participação ativa da população em atividades artísticas.
A exposição reafirma o compromisso do MIS com a preservação do patrimônio cultural e se consolida como uma iniciativa de grande relevância para a sociedade brasileira. Além de relembrar um dos momentos mais importantes da música nacional, o projeto gera impactos positivos na economia criativa e no terceiro setor, garantindo que o legado da Jovem Guarda continue vivo para as futuras gerações.
A redação